A Estação de Biodiversidade de Macieira de Alcôba é um percurso pedestre interpretativo de aproximadamente 1,2 km com 8 painéis dispersos ao longo do caminho, onde pode consultar informação sobre a diversidade biológica. Os painéis são uma espécie de guia de campo, onde encontra imagens e documentários sobre plantas e animais comuns que pode observar.
O percurso da Estação de Biodiversidade de Macieira de Alcôba inicia-se na bonita e típica aldeia serrana e segue por entre hortas, campos de milho e pomares. Termina com a chegada ao pinhal, onde ainda podem ser observados carvalhos e castanheiros antigos e imponentes, testemunhos das florestas primitivas que outrora povoaram a Serra do Caramulo. Parte do trilho da EB coincide com a pequena rota PR3 implantado na aldeia, que os visitantes devem aproveitar para visitar.
Poderá aceder a biodiversity4all.org e colocar os seus registos, será ajudado na identificação das espécies que observou!
Descrição do percurso
O PR3 “Trilho da Aldeia” inicia-se junto à igreja matriz de Macieira de Alcôba, tomando aqui um carreiro entre muros e hortas. Passa, primeiro, por uma eira antiga, depois por uma fonte atingindo, de seguida, um antigo palheiro em cujas traseiras existe um núcleo de canastros e eiras.
Visitado o local, ruma-se no sentido da aldeia por um caminho carreteiro que atinge o entroncamento da rua do Vargo com o caminho do Morengal. Aqui encontra o PR4 “Trilho das Terras de Granito” que o acompanha até à piscina natural. Neste local, o PR4 continua para as Hortas Velhas pela estrada de Belazaima. O PR3 sobe pela Rua Principal até ao largo (onde se encontra outra vez com o PR4, este agora de regresso), sobe as escadas do Outeiro e atinge a Capela de N. Sr.ª de Fátima, de onde se atinge grande panorâmica em redor. No início da rua do Brumeiral os dois percursos separam-se: o PR4 segue pela Rua do Ribeiro em direção ao Carvalho e o PR3 segue pela já referida Rua do Brumeiral no caminho da qual vai encontrar a Rua da Professora. Inicia-se, por esta, a descida para a Igreja Matriz, onde termina.
Nesta freguesia do concelho de Águeda, domina o granito, sendo a única zona em que as habitações são constituídas na integra com este tipo de pedra. Outrora, a sede e os lugares da freguesia estavam polvilhados de gente que, pouco a pouco, se foi concentrando nos aglomerados ou partindo para outras paragens mais do litoral. presentemente e segundo os Censos 2011, habitam na freguesia 110 pessoas.
Ao longo de todo o trajeto encontram-se diferentes elementos que documentam a forte ligação à terra que as populações da zona serrana sempre tiveram. As eiras e os espigueiros, que na zona da serra do Caramulo são designados de canastros, são ainda hoje utilizados e o seu bom estado de conservação denuncia o valor cultural e histórico que têm para as gentes locais.
Os elementos de referência ao longo dos trilhos são a Escola Primária (hoje um restaurante típico), a "Piscina Fluvial", as azenhas, a Casa da Professora, o edifício sede da Junta de Freguesia e o cruzeiro junto ao mesmo, as nascentes de água, os remanescentes bosques com floresta autóctone, as histórias e lendas que a população conta, entre tantos outros como capelas, alminhas e a Igreja Paroquial.
Descrição do Percurso
O percurso pedestre é circular, podendo ser iniciado em qualquer dos pontos por onde passa. Tendo como início o largo da Capela de S. Tomé situada no início da aldeia, rumando em direção a uma zona florestal, segue-se por um caminho que nos leva até junto das margens do Rio Alfusqueiro onde encontramos a casa da antiga turbina hidroelétrica. Segue-se pelo canal de condução de água para montante, paralelamente ao Rio Alfusqueiro, até encontrar a placa direcional que nos indica a continuação do percurso por uma zona florestal por cerca de 800 metros (neste ponto podemos optar por seguir até ao ponto de interesse, local onde existia a antiga represa utilizada para a captação de água, devendo depois regressar para seguir o caminho pela floresta). Desce-se novamente até junto do Rio Alfusqueiro num ponto de interesse onde podemos encontrar ruínas de antigos moinhos na margem de um pequeno ribeiro, neste local conseguimos chegar junto do rio e desfrutar das suas águas cristalinas, formações geológicas e património natural. Sobe-se então para a aldeia de Lourizela, aqui podemos observar as típicas casas de xisto, na zona mais a sul de Lourizela encontramos um ponto de interesse, monde existe uma fonte, uma pequena represa e um antigo moinho, na envolvente temos uma área de bosque onde predominam os carvalhos e outras espécies autóctones. Regressamos ao ponto de partida.
Carregue no PDF em anexo para aceder ao Trilho.
Descrição do Percurso
O PR4 “Trilho das Terras de Granito”, por ser em circuito, pode ser iniciado em qualquer um dos pontos por onde passa. No entanto faremos a sua descrição a partir deste local.
O PR4 inicia-se junto à Igreja Matriz de Macieira de Alcôba, pela Rua do Vargo onde, no entroncamento do Caminho do Morengal, encontra o PR3 “Trilho da Aldeia” que o acompanha até à piscina fluvial. Aqui o PR3 volta para Macieira e o PR4 continua pela estrada de Belazeima.
Percorridos uns 700 metros, à esquerda um caminho entre floresta que se dirige ás Hortas Velhas, antigas hortas com seus currais em Ruínas. Daqui sobe para a Urgueira. Mas, antes de ali chegar, ruma à direita para a Sr.ª da Guia, continuando até ao miradouro do Monte Junqueiro. Regressa ao recinto das festas passando pelo forno da Sr.ª da Guia.
Rapidamente chega à Urgueira atingindo o lugar do Carvalho por caminhos antigos entre a floresta.
Do Carvalho desce para a Capela de N. Sr.ª de Fátima, onde se reencontra com o PR3. A uns 50 metros da capela ambos tomam um carreiro, entre sobreiros, que desce para o centro da aldeia onde se chega a uma ruela em escadaria (as escadas do Outeiro), ao fundo da qual se ruma à direita para a Igreja Matriz, onde termina.
Carregue no PDF em anexo para aceder ao Trilho.
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